Pastoral de coroinhas
O Coroinha é aquele que auxilia o Padre na missa, para que
tudo aconteça da melhor maneira possível e para que todo o povo celebre com
amor a eucaristia. Esta também será sua missão: contribuir com sua atenção,
respeito, amor para que o Povo de Deus realmente celebre atentamente a
eucaristia e possa se encontrar com Jesus.
Objetivo
Despertar as crianças e os adolescentes para o verdadeiro
amor e respeito a Sagrada Eucaristia, levando-os a uma verdadeira espiritualidade
em torno das coisas do Pai.
Diretrizes
- Dar aos coroinhas uma formação contínua, litúrgica e
bíblica.
- Motiva-los na missão assumida, servindo o altar e nos
serviços da comunidade.
- Incentivar a participação da família na caminhada dos
coroinhas.
- Leva-los a um compromisso de vida cristã,
conscientizando-os da importância na busca incessante da oração e do amor ao
Pai.
- estimular a inserção das crianças e adolescentes na grande
família de Deus.
Razão de ser
- As crianças e os adolescentes precisam conhecer desde cedo
as alegrias do serviço à igreja e a comunidade.
- A educação na fé de nossas crianças e adolescentes é
fundamental para que tenhamos pessoas comprometidas com a igreja assumindo os
ministérios leigos, a vida sacerdotal, religiosa e missionária.
- A descoberta do
sentido puro do que Jesus pede no Evangelho, o respeito pelo outro, o espírito
missionário, a sinceridade, o trabalho, a entrega.
- Momento para educar o senso moral.
O Padroeiro
O Padroeiro dos coroinhas é o mártir São Tarcísio.
"Tarcísio nasceu em Roma, por volta do ano 245.Antes de
completar 7 anos, perdeu o pai e a mãe. Foi, então, adotado por uma família que
morava próximo a sua casa. Era tratado como filho, porém tudo isso não o fez
esquecer a irreparável perda de seus pais.
Certo dia, Tarcísio ficou sabendo que os cristãos se
encontravam escondidos nas catacumbas para rezarem e agradecer a presença de
Cristo no meio deles. Tarcísio em conversa com sua mãe adotiva, descobriu que
também podia ser cristão, e exultou de contentamento ao saber. Parecia que algo
lhe tivesse tocado o coração. A partir daquele dia, não quis mais perambular
pelas ruas. Passou a ter um comportamento exemplar. Gostava imensamente de
ouvir os exemplos de fé e heroísmo oferecidos pelos cristãos. Isso ajudava a
crescer o seu amor por Jesus. No dia seguinte ao batismo, Tarcísio voltou à
catacumba para receber a Santa Comunhão. Não tinha palavras para exprimir sua
alegria. Ele seria alimentado pelo pão dos anjos, na certeza de que nada
poderia separá-lo do amor de Cristo, nem mesmo a dureza da perseguição que
estava se desencadeando sobre os cristãos. Tarcísio participou da missa pela
primeira vez.
Na noite daquele dia, em que o edito foi proclamado, o papa Sisto
II convocou os cristãos para se dirigirem às catacumbas e, assim, proferiu que
muitos haviam sido presos e levados para a escuridão dos cárceres, mas que
precisava de alguém para levar o pão do céu até eles. Perguntava a todos quem
se dispunha a levar, Tarcísio com sua inocência gritou que faria o sacrifício.
Mas o papa Sisto II questionou o fato de ele ser uma criança, porém Tarcísio
argumentou que exatamente por ser uma criança, não seria visto, e isto
convenceu o papa entregando uma teca a Tarcísio. Era uma prova de amor a Jesus
e aos irmãos encarcerados, Tarcísio era agora, um apóstolo da caridade.
Certo dia Tarcísio recebeu a incubência de levar o Cristo
eucarístico aos presos do cárcere que ficava no centro da cidade. Enquanto ia
andando, levando Jesus Cristo sobre o peito, não se cansava de rezar. No
caminho alguns pagãos viram que Tarcísio segurava uma pequena caixa sobre o
peito e exigiram que lhes mostrasse o que estava carregando. Usaram de toda a
violência contra ele e apedrejaram-no. Temendo que as hóstias consagradas
fossem profanadas, ele, apesar de toda luta, conseguiu comungá-las. Rezando a
Cristo, a quem amava de todo o coração, caiu sangrando no chão. Um oficial
romano, vendo aquele linchamento brutal, correu para salvar a vítima. Ajoelhou-se,
ergueu a cabeça ensanguentada e do ferido e reconheceu Tarcísio. Tomou o
pequeno em seus braços, e o levou às catacumbas onde se encontravam outros
cristãos, mas Tarcísio morreu nos braços do oficial romano.
Os cristãos reunidos receberam com grande comoção o corpo de
Tarcísio. E ali mesmo celebraram a eucaristia, junto ao mártir da eucaristia.
Conta-se que duas lágrimas desceram da face do santo Padre o Papa Sisto II que,
ajoelhado, venerava o inocente mártir."
São Tarcísio, rogai por nós!
Oração a São Tarcício
Glorioso São Tarcísio, mártir da Eucaristia, puro e humilde
de coração, rogo pela pureza de minha pobre alma e de meu corpo. Por vossa
angélica pureza, mártir de Cristo, rogo-vos que intercedais por mim ante o
Cordeiro Imaculado, Jesus Cristo, e ante sua Mãe Santíssima, a Virgem das
Virgens, e que me preserveis de todo o pecado mortal.
Glorioso São Tarcísio, não permitais que eu seja manchado
com alguma mancha de impureza, mas, quando me virdes em tentação ou perigo de
pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos imundos e,
despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Cristo crucificado,
imprimi profundamente em meu coração o santo sentimento do temor de Deus.
Inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos aqui na
Terra, mereça gozar de Deus convosco no céu. Amém.
Fontes:
https://sites.google.com/site/pastoraldoscoroinhassjt/o-padroeiro
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